28 setembro 2009

Cinza


O cheiro da carne inspira meu voo. Abutres a caminho da refeição. Testemunha ocular da desgraça, vê asas fora e crê: haverá redenção. Correnteza, ciclo inevitável. Rezo a Deus piedade. Escuro é o centro dessa clarividência.

Um comentário:

  1. o cheiro da graça inspira meus poemas. meu animal de poder: a garça e o seu voo. magnanímo. silente. original. origem. da luz do espaço entre as nuvens.

    jorge vicente

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